HIPERTENSÃO: COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR

Doença afeta 20% da população brasileira e tratamento, em alguns casos, nem precisa de remédio.
Hipertensão

A hipertensão é uma síndrome metabólica que muitas vezes é acompanhada por outras alterações, como AVC, diabetes e obesidade. Ao longo da vida, as nossas artérias podem sofrer algum tipo de resistência, como uma vasoconstrição ou vasodilatação, que é quando os vasos sanguíneos se fecham ou dilatam, respectivamente. No caso da hipertensão, os vasos se fecham e o sangue precisa de uma pressão maior para passar por eles, assim, a pressão da pessoa aumenta. Hoje, a hipertensão afeta cerca de 20% da população brasileira e 50% das pessoas que têm obesidade também convivem com ela. No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, apresentamos as principais causas e tratamentos da doença.

Apesar de cerca de 90% dos casos de hipertensão serem de origem hereditária, outros fatores podem influenciar os níveis da pressão arterial, como obesidade, fumo, stress, diabetes, alto consumo de sal ou álcool,  falta de atividade física, sono inadequado e níveis altos de colesterol. Algumas doenças também podem levar o paciente a desenvolver a hipertensão, como distúrbios em glândulas endocrinológicas e distúrbios da tireoide.

Para diagnosticar a hipertensão é preciso medir a pressão regularmente para notar alguma mudança no quadro do paciente. Alguns sintomas também podem ser observados, como dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, dores do peito, visão embaçada, fraqueza e sangramento nasal. Uma vez diagnosticada, o paciente pode se encaixar em três estágios diferentes da doença:

 

Estágio I: pressão acima de 140 por 90 e abaixo de 160 por 100

Estágio II: pressão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110

Estágio III: pressão acima de 180 por 110

 

Apesar de não ter cura, a hipertensão pode ser controlada e o paciente pode levar uma vida normal, com algumas restrições. O tratamento depende de cada paciente, de acordo com a medida da pressão e seu histórico de saúde. E nem sempre o tratamento implica no uso de medicamentos, em alguns casos, apenas adotar um estilo de vida saudável, como manter o peso adequado, praticar atividades físicas, parar de fumar, evitar o consumo de sal e controlar o diabetes pode ser o suficiente. Para quem precisa tomar remédio, porém, é necessário que o medicamento seja inserido completamente na vida da pessoa, não deixando de tomar mesmo que o mal estar causado pela doença desapareça.